Manifestantes fixam 600 cruzes na João Mellão em Avaré

Um grupo de moradores de Avaré fez uma manifestação na rodovia João Mellão, a SP-255, nesta última sexta-feira (15). O protesto foi para chamar a atenção do poder público e dos motoristas sobre a via. Os manifestantes relatam que no início do junho foram registrados cinco acidentes com três mortes e nove feridos.

A ação começou em frente à Prefeitura de Avaré. Em comboio os manifestantes seguiram para pontos considerados críticos em relação aos riscos de acidentes. A primeira parada foi na rotatória de acesso ao Jardim Europa. No local foram fixadas 100 cruzes. Em seguida, o grupo seguiu para outros pontos da rodovia e acessos de bairros no percurso entre a entrada da cidade e a ponte que leva ao Camping Municipal. Em cada lugar, foram fixadas cruzes. Ao todo foram 600 unidades em seis pontos.

Os acidentes registrados na região foram divulgados entre eles, o ocorrido em 4 de junho, quando um acidente entre um carro e uma moto deixou duas pessoas feridas. Já na tarde do dia 5, uma moto bateu de frente com um carro na altura do quilômetro 264. O piloto, de 35 anos, e o motorista do carro, de 72 anos, morreram na hora. Em 7 de junho, um homem de 36 anos morreu em um acidente entre um carro e um caminhão. Uma das possibilidades é que o carro teria cruzado a pista quando foi atingido pelo caminhão.





De acordo com o tenente Ricardo Maganha, da Polícia Rodoviária da região, a João Mellão tem boa sinalização e malha asfáltica, no entanto, a pista é simples e tem acessos a bairros. Segundo ele, o trecho exige atenção redobrada dos motoristas em casos de ultrapassagens e cruzamento de pista.

De acordo com a Prefeitura de Avaré, o poder público encaminhou ofícios à SP Vias, concessionária responsável pela administração do trecho, pedindo melhoria, mas a resposta teria sido de que não há projetos no momento. De acordo com a empresa, estudos precisam ser apresentados junto ao Governo Estadual. “A concessionária está adimplente com as obrigações contratuais. A execução de obras extracontratuais somente seria possível por determinação do Governo”, afirma o ofício encaminhado em resposta à Prefeitura.

Fonte: G1





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